Na madrugada do dia 30 de agosto, por volta das 01:30hs uma trabalhadora da empresa ApoioEcolimp, prestadora de serviços para o Hospital Carlos Chagas, viu-se em uma situação de extremo desconforto e frustração quando buscou atendimento médico após sentir-se mal durante seu turno de trabalho.
Essa trabalhadora, dedicada ao importante serviço de asseio e conservação nas dependências do hospital, experimentou um momento angustiante. Ao buscar auxílio no mesmo local onde desempenha suas funções, teve seu pedido de atendimento negado. A resposta foi que ela não poderia ser atendida ali, apesar de ser um espaço de cuidado e saúde.
O desdobramento ainda mais preocupante dessa situação é que seu marido teve que ser chamado para buscá-la e procurar auxílio médico fora das dependências do hospital onde ela trabalha. Isso não apenas reflete um profundo descaso com a saúde e o bem-estar dos funcionários, mas também questiona a ética e a responsabilidade social de uma instituição de saúde.
O Siemaco Guarulhos, ciente da gravidade desse ocorrido, tomou uma atitude imediata e responsável. Em parceria com o Ministério Público do Trabalho, uma notificação foi oficialmente apresentada, destacando a omissão de socorro que ocorreu. Esta notificação não apenas busca justiça para a funcionária que foi negada em seu direito fundamental à saúde, mas também serve como um alerta para que situações como esta nunca mais se repitam.
Trabalhadores, independentemente de sua categoria, têm o direito fundamental à assistência médica quando necessário. O acesso à saúde não deveria ser uma prerrogativa questionável. Os hospitais, como locais de cura e cuidado, têm a obrigação de oferecer atendimento a qualquer pessoa que o solicite, especialmente àqueles que dedicam suas horas de trabalho para manter essas instalações limpas e seguras.
